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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Reflexão (quando eu caio em mim)

E cá estou eu a olhar para ti, mais uma vez é em ti que encontro as minhas forças, um sentimento apaziguador cai sobre mim, como se os problemas se tornassem mais fáceis de carregar... É em ti que me refúgio, o teu manto dourado acolhe-me o pensamento e as tuas imensas lágrimas fazem-me reencontrar um pouco do que de mim perdi.

Hoje dia 14 de fevereiro pela primeira vez após vários anos, dou por mim sozinho em frente a ti e é agora que caio em mim, a solidão não é um estilo de vida saudável, penso em tanta coisa, no que ainda ontem vivi, no que hoje constato... É engraçado como um dia estamos a rebentar de alegria e emoções e noutro dia estamos sozinhos, como eu em frente a ti! Será que tu compreendes o meu pensamento? Este meu vai vem sentimental?

Sim, de quem eu falo é mesmo de ti, minha praia, lugar mágico que a natureza me conferiu, se tu contasses todos os meus segredos seria um choque para tanta gente pois com as visitas que te faço, os desabafos que deixo em ti, em que a maior parte deles não são alegres, aí sim viam que por de trás de um rapaz que sabe sorrir e brincar existe um verdadeiro solitário, mas que sabe que o é por que quer,

Acho que estou deslocado deste mundo, pois para mim tudo o que me rodeia acaba por me fazer sentir mal, procuro algo que me faça sorrir de novo, mas quando... Quando tenho um momento que me faz sentir bem e quando quero mais, é quando tudo se estraga e volto a estaca zero, porque será? O que está errado? Será a sede de ter algo que me agrade e que me faz bem por mais tempo que assusta as pessoas? O que posso fazer para que exista um equilíbrio? E não perca tudo outra vez? Mas sabes o mais  curioso disto tudo? É que a perguntas que hoje faço, em tempos já me deram a resposta e eu volto a cair no erro...

Gostava de falar de tanta coisa mais, gostava que de alguma forma as coisas começassem a dar certo, nem falo a nível material, pois há que não tenha nada e desfrute a vida com uma força contagiante... É mesmo a parte sentimental que me está a chatear... São voltas e voltas que encontro, um labirinto que não me quer mostrar a saída, mas afinal quando é que isto vai acabar? Quando e que estabiliza a coisa? O que me falta? Não sei, o quero? Quero-te a ti, sim a ti, quero ser feliz, quero voltar a voar, sim és tu quem eu quero, és tu minha paz de espírito que desapareces-te há tanto tempo e ainda não te encontrei... Por favor volta

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