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quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Medo
Tenho medo
Não quero passar o meu nome a passado
Sendo esquecido por entre a distancia de um pensamento
Quero deixar apenas de existir quando a minha marca tiver deixado
E o meu trabalho vos ficar no sentimento
Mas nem sempre se pode mudar o que está escrito
Ou mesmo nunca alias, acho que todos nós partimos
Para longe ou para perto é a incógnita em que acredito
E de uma maneira ou de outra nem sempre nos despedimos
Tenho medo
De terminar esta viagem de forma abandalhada
Parar de sentir o ar que me tem envolvido
Sem que a minha alma tenha sido perdoada
E sem que eu me tenha despedido
Tenho medo
Medo de sofrer nas mãos dessa tal dita morte
Que nos leva sem pedir desculpa
E as vezes com um pouco de sorte
Ainda nos diz que é nossa culpa
E estranho é assustador
Como partimos sem contar
Causamos muita dor
Aos que por cá puderam ficar
Tenho medo
Por favor não me leves já
Agarrei-me ao mundo e vivo nele intensamente
Quero nele continuar a ficar, não posso morrer e ficar por cá?
Se tudo fosse como quer a nossa mente
Por mim, ninguém morria e a harmonia existia
A terra era o paraíso e os sonhos realidade
Era mesmo o que eu queria
Mas não é feita a minha vontade
Tenho medo
Que tudo deixe de existir no meu olhar
Oh tempo volta atrás e dá-me de volta a flor da idade
Posso mudar o que sempre quis apagar?
Porque esse silencio?? Não é um sonho.. é mesmo uma necessidade
Sei que nada posso fazer e que vai mesmo acontecer
Ah já me esquecia de dizer
Posso levar a felicidade???
Talvez não
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